terça-feira, 20 de setembro de 2011

Chegada em Nazaré

Cheguei em Nazaré as 16:30 do dia 15 de setembro.  Os planos de ficar em São Paulo um dia, sair tomar uma cerveja foi logo desfeito quando coloquei os pés no aeroporto de Guarulhos, muito barulho pessoas te olhando com cara de medo, distantes e sozinhas.
É bom retornar para Nazaré com muitos ciclos fechados, coração quase vazio de magoas e com um olhar diferente. Fui passeando pelo jardim com as malas sentindo os perfumes das flores, tem umas flores bem pertinho da minha janela com um perfume maravilhoso, que me lembra algumas pessoas flores. Ganhei algumas coisas que sinto que vão me acompanhar por um tempo, para diminuir a saudade da terra vermelha.  Estou lendo O Retorno e Terno que são crônicas do Rubem Alves e queria deixar uma parte que me tocou muito “Um amigo é como aquela árvore. Vive de sua inutilidade. Pode até ser útil eventualmente, mas não é isso que o torno um amigo. Sua fiel presença silenciosa torna a nossa solidão uma experiência de comunhão. Diante do amigo sabemos que não estamos sós. E alegria maior não pode existir.”
E bem estranho pensar que essa é minha nova casa, meu novo endereço. Meu quartinho é menor que o da primeira vez, mas o espaço foi perfeito para minhas coisas. Devagarzinho fico pensando em como esse cantinho meu pode se tornar mais minha cara. Em breve tiro umas fotos das fores que são meus perfumes agora. O anjo que me acompanha essa semana é o anjo da sabedoria, que ele consiga abrir varias portas interiores para que olhe as situações com mais sabedoria. 

quarta-feira, 4 de maio de 2011

"O MELHOR DO NAMORO É QUANDO ACABA
É poder olhar com bons olhos aquela pessoa que você passou a odiar tanto.
O melhor do nó é desatar.
Bom é se entender.
Não que eu queira tudo pronto mas o silêncio é um alívio.
E a melhor coisa do melhor dia da sua vida é quando chega a hora de dormir."
Pedro Rocha

domingo, 13 de fevereiro de 2011

"Quero fazer os poemas das coisas materiais,
pois imagino que esses hão de ser
os poemas mais espirituais.
E farei os poemas do meu corpo
E do que há de mortal.
Pois acredito que eles me trarão
Os poemas da alma e da imortalidade."
E à raça humana eu digo:
-Não seja curiosa a respeito de Deus,
pois eu sou curioso sobre todas as coisas
e não sou curioso a respeito de Deus.
Não há palavra capaz de dizer
Quanto eu me sinto em paz
Perante Deus e a morte.
Escuto e vejo Deus em todos os objetos,
Embora de Deus mesmo eu não entenda
Nem um pouquinho...
Ora, quem acha que um milagre alguma coisa demais?
Por mim, de nada sei que não sejam milagres...
Cada momento de luz ou de treva
É para mim um milagre,
Milagre cada polegada cúbica de espaço,
Cada metro quadrado de superfície
Da terra está cheio de milagres
E cada pedaço do seu interior
Está apinhado de milagres.
O mar é para mim um milagre sem fim:
Os peixes nadando, as pedras,
O movimento das ondas,
Os navios que vão com homens dentro
- existirão milagres mais estranhos?" (Walt Whitmann)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

De Que Serve A Bondade

De que serve a bondade
Se os bons são imediatamente liquidados,ou são liquidados
Aqueles para os quais eles são bons?
De que serve a liberdade
Se os livres têm que viver entre os não-livres?

De que serve a razão
Se somente a desrazão consegue o alimento de que todos necessitam?

Em vez de serem apenas bons,esforcem-se
Para criar um estado de coisas que torne possível a bondade
Ou melhor:que a torne supérflua!

Em vez de serem apenas livres,esforcem-se
Para criar um estado de coisas que liberte a todos
E também o amor à liberdade
Torne supérfluo!

Em vez de serem apenas razoáveis,esforcem-se
Para criar um estado de coisas que torne a desrazão de um indivíduo
Um mau negócio.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O que a gente faz quando chora de saudade?!

Estou aqui, como diria o poeta no meu moco compacto, lembrando dos cheiros, risos, vozes, lugares, cores, sorrisos, jeitos.

Hoje recebi um abraço de alguém que sentiu vontade de me abraçar, o universo tem me mostrado tantas coisas, aquele abraço fez parar o mundo, mas logo voltei para a realidade da distancia, dinheiro contado, sol na cabeça, porta na cara.

A cada dia conheço um pouco melhor essa borboleta, vejo suas qualidades e defeito. Vejo uma borboleta que está aprendendo a voar e ate a asa ganhar força dói um pouco.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Flor de Lótus!


Nunca conseguia compreender o simbolismo da flor de lótus, não conseguia compreender porque as pessoas gostavam de algo que nascia na podridão, na sujeira e brejos.

Mas depois de esvaziar a alma de colocar toda a sujeira e as coisas que não me orgulhava para fora percebi o verdadeiro significado dessa flor que nasce nesses lugares nada agradáveis.

Mas voltado para a sujeira da minha alma, quando limpei ela tudo a minha volta ficou sujo, fedendo uma verdadeira podridão e nessa podridão nasceu muitas flores de lótus cada uma com a sua beleza e perfume transformando toda aquela sujeira em beleza. Eu agradeço muito por cada flor que nasceu para me mostrar que nada estava perdido e que sempre podemos recomeçar. E hoje recomeço rodeada de flores e perfumes !

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Lua

Te observe nesse céu de filme de terror, um escuro que se mescla com um vermelho e azul escuro. Sinto que nada te atinge, você esta tão alta nesse imenso céu, olhando abaixo de você consigo observar raios e mais raios em algum lugar a chuva lava a alma de alguém.

Ahhhh senhorita lua eu te observei a semana toda e te confesso hoje não é seu dia mais bonito, mas todo esse contexto do céu me fez não tirar os olhos de você. E a cada momento você se mostra uma lua diferente, mas quem é a lua?! Você tem muitas fases, mas não deixa de ser a lua. E todos te admiram mesmo assim. Até a natureza passar por transformações e fases e ate mesmo mudanças e porque julgar tanto quando as pessoas mudam?! Se mudar é maravilhoso?!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Direito de Errar

Eu tenho o direito de errar

Meus erros me farão forte

Estou entrando no grande desconhecido

Sinto que tenho asas embora eu nunca tenha voado

Eu tenho minha opinião

Eu sou de carne e sangue até o osso

Eu não sou feita de pedra

Tenho direito de errar

Sendo assim, me deixe em paz

Eu tenho direito de errar

Já me seguraram por muito tempo

Eu tenho que me libertar

para finalmente respirar

Tenho direito de errar

Cantar minhas próprias canções

E posso ficar desafinada

Mas com certeza me sinto bem assim

Tenho direito de errar

Apenas me deixe em paz

Você tem direito a sua opinião

Mas é realmente minha decisão

Eu não posso retornar, estou numa missão

Se você se importa, não ofusque minha visão

Me deixe ser tudo o que posso ser

Não me desmotive com negatividade

Qualquer coisa lá fora que está esperando por mim

E eu estou indo disposta a enfrentar

Eu tenho o direito de errar

Meus erros me farão forte

Estou entrando no grande desconhecido

Sinto que tenho asas embora eu nunca tenha voado

Eu tenho minha própria opinião

Eu sou de carne e osso até a alma

Eu não sou feita de pedra

Eu tenho o direito de errar

Eu tenho o direito de errar

Eu tenho direito de errar

Já me seguraram por muito tempo

Eu tenho que me libertar

para finalmente respirar

Tenho direito de errar

Cantar minhas próprias canções

E posso ficar desafinada

Mas com certeza me sinto bem assim

Tenho direito de errar

Apenas me deixe em paz

sábado, 27 de novembro de 2010


Violência contra a mulher não é só dar porrada

por Leonardo Sakamoto*

Muitas mulheres são vítimas de violência doméstica, preconceito no trabalho, enfrentam jornadas triplas (trabalhadora, mãe e esposa), não têm direito à autonomia do seu corpo – que dirá de sua vida, pressionadas não só por pais e companheiros ignorantes mas também por uma sociedade que vive com um pé no futuro e o corpo no passado. A qual todos nós pertencemos e, portanto, somos atores da perpetuação de suas bizarrices. Discutimos muito sobre as mudanças estruturais pelas quais o país tem que passar, citando saúde, educação, transporte, segurança, mas esquecemos dos problemas ligados aos grupos que sofrem com o desrespeito aos seus direitos fundamentais. Que não conhecem classe social, cor ou idade. Como as mulheres que são maioria – e minoria.

Nesta quinta (25), celebra-se o Dia Latino-Americano e Caribenho de Luta contra a Violência à Mulher. Trouxe algumas ponderações que reuni nos últimos tempos sobre diversas formas de violência que praticamos diariamente para relembrar a data: (e para uma leitura mais aprofundada, recomendo sempre o blog Viva Mulher, da jornalista Maíra Kubik Mano)

- Dado Dolabella, que ficou conhecido por agressão e por ser enquadrado na Lei Maria da Penha, ganhou um R$ 1 milhão em um reality show após voto maciço de internautas e telespectadores. Um povo que premia um agressor de mulheres tem moral para reclamar de corrupção na política?

- Mesmo em cargo de chefia, mulheres têm que provar que são melhores do que os homens. Néstor morreu e houve gente que perguntou se Cristina teria capacidade de tocar o governo argentino sem os conselhos dele na cama. Fino…

- Temos uma mulher presidenta. Simbolicamente relevante, politicamente insuficiente. São poucas as governadoras, prefeitas, senadoras, deputadas, vereadoras. Mas também CEOs, executivas, gerentes, síndicas de condomínios. Falta criar condições para que elas cheguem lá. Ou alguém acha que isso vai ocorrer por geração espontânea?

- A Suprema Corte tem 11 assentos. Só dois deles pertencem a mulheres, infelizmente. Já ligaram a TV Justiça em horário de transmissão do STF? Testosterona demais, sabe?

- Mulheres são maioria nas redações, mas não em cargos de alta chefia – muitos menos entre os editorialistas, que redigem a opinião de veículo de comunicação.

Pesquisas apontam que a violência doméstica não é monopólio de determinada classe social e nível de escolaridade. Homofobia e machismo são problemas que ocorrem em todo o continente, da mexicana à chilena, passando pela brasileira. OK, no nosso caso é melhor colocar a culpa no processo de formação do Brasil, na herança do patriarcalismo português, nas imposições religiosas, no Jardim do Éden e por aí vai. É mais fácil atestar que somos frutos de algo, determinados pelo passado, do que tentar romper com uma inércia que mantém cidadãos de primeira classe (homens, ricos, brancos, heterossexuais) e segunda classe (mulheres, pobres, negras e índias, homossexuais etc). Tem sido uma luta inglória, mas necessária, tentar abrir a cabeça da sociedade.

- Para muita “gente de bem”, pior que prostituição infantil é mulher adulta ter direito ao seu próprio corpo. Até porque, cada coisa no seu lugar: mulher é historicamente objeto e menina com peito e bunda já é mulher. Mesmo que brinque de boneca.

- Lembram o que aquele juiz tosco, de Sete Lagoas (MG), disse ao rejeitar punições baseadas na Lei Maria da Penha?: “Ora, a desgraça humana começou no Éden: por causa da mulher, todos nós sabemos, mas também em virtude da ingenuidade, da tolice e da fragilidade emocional do homem (…) O mundo é masculino! A idéia que temos de Deus é masculina! Jesus foi homem!”(…) Para não se ver eventualmente envolvido nas armadilhas dessa lei absurda, o homem terá de se manter tolo, mole, no sentido de se ver na contingência de ter de ceder facilmente às pressões.” Se a mãe dele era viva, nesse momento, morreu de desgosto.

- Pau-a-pau com o arcebispo de Olinda e Recife José Cardoso Sobrinho, que excomungou, no ano passado, os médicos envolvidos em um aborto legal realizado em uma menina de nove anos, grávida de gêmeos do padrastro que a estuprava desde os seis anos de idade. Ela tinha 1,36 m e 33 quilos. Deus Pai!

Em 1983, o ex-marido de Maria da Penha atirou nas costas da esposa e depois tentou eletrocultá-la. Não conseguiu matá-la, mas a deixou paraplégica. Muitos anos de impunidade depois, pegou seis anos de prisão, mas ficou pouco tempo atrás das grades. A sua busca por justiça tornou-a símbolo da luta contra a violência doméstica. A Lei Maria da Penha, aprovada em 2006 para combater a violência doméstica contra a mulher, sofre constantes ataques. Interpretações distorcidas de juízes, falta de orçamento para colocar políticas de prevenção em prática, tentativas de diminuir a força dessa legislação. Inacreditável? Que nada! Viva o Brasil chauvinista e patriarcal, que usa a justificativa da “defesa da honra” para honrar a própria ignorância e covardia.

- A opressão realmente adota formas diferentes. Muitas vezes travestidas de um simples costume. Por exemplo, forçar a namorada a adotar o sobrenome após o casamento é bisonho. Uns vão chamar de tradição – esquecendo que tradição é algo construído, muitas vezes pela classe (ou gênero) dominante. Mas, pense pelo outro lado, se for para trocar, que tal invertermos e os homens começarem a adotar os sobrenomes de suas esposas?

- Uma pesquisa identificou que homens que trabalham no Brasil gastam 9,2 horas semanais com afazeres domésticos, enquanto que as mulheres que trabalham dedicam 20,9 horas semanais para o mesmo fim. Com isso, apesar da jornada semanal média das mulheres no mercado ser inferior a dos homens (34,8 contra 42,7 horas, em termos apenas da produção econômica), a jornada média semanal das mulheres alcança 57,1 horas e ultrapassa em quase cinco horas a dos homens – 52,3 horas – somando com a jornada doméstica. E os caras ainda dizem que trampam mais do que elas, vejam só.

- No Brasil, cantar um “tapinha não dói” tornou-se hit cult.

É o que eu já disse aqui antes: todos nós, homens, somos sim inimigos até que sejamos educados para o contrário. E tendo em vista a formação que tivemos, é um longo caminho até alcançarmos um mínimo de decência para com o sexo oposto.

*Leonardo Sakamoto é jornalista e doutor em Ciência Política. Cobriu conflitos armados e o desrespeito aos direitos humanos em Timor Leste, Angola e no Paquistão. Já foi professor de jornalismo na USP e, hoje, ministra aulas na pós-graduação da PUC-SP. Trabalhou em diversos veículos de comunicação, cobrindo os problemas sociais brasileiros. É coordenador da ONG Repórter Brasil e seu representante na Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo.

Fonte: blog do Sakamoto

domingo, 21 de novembro de 2010

A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar! Pequeno Príncipe.

sábado, 13 de novembro de 2010

Certeza da falta de certeza!

De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro.

Fernando Sabino

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Brasil Lilás!


Sim, a mulher PODE!!! Estas palavras me arrepiaram, mulheres avançamos mais um passo para nossa emancipação, como é lindo ver as mulheres no poder e dizendo: SIM, nós podemos!

No dia 1 de Janeiro o Brasil vai amanhecer mais um vez Lilás e mais uma vez meu coração vai se encher de alegria, depois de passar por uma campanha onde os adversários colocavam todas as discussões vazias em pauta e se esquecia do rumo do nosso BRASIL.

Foi lindo as pessoas vestindo a camisa dos grupos minoritários e acreditando no jeito mulher de governar essas eleições quem venceu foram os militantes, que muitas vezes desacreditam das suas ideologias, achando estas perdidas.

De Graça - Luiza Possi

domingo, 7 de novembro de 2010

‎"Nós enxergamos tudo num espelho, obscuramente. Às vezes conseguimos espiar através do espelho e ter uma visão de como são as coisas do outro lado. Se conseguíssemos polir mais esse espelho, veríamos muito mais coisas. Porém não enxergaríamos mais a nós mesmos"

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Será?!

"Renunciar ao amor parecia-me tão insensato como desinteressarmo-nos da saúde porque acreditamos na eternidade." Simone de Beauvoir

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Desabafo sobre o meu amor!


Aliviada e ao mesmo tempo com um sentimento que não sei explicar. Talvez seja amor mesmo, ainda sinto meu corpo tremer, minha voz sentir dificuldade de sair e todas as palavras sumirem da mente a ponto de restar só o silêncio. Às vezes o silencio diz muito ainda mais quando é mutuo, quando você sente que falto as palavras da outra pessoa.

O mais mágico do amor é que quando se escuta o outro você tem a certeza de que aquele sentimento nunca irá mudar que você sempre vai tremer e as palavras vão sumir. Felizes daqueles que provaram o sincero amor.

Eu posso dizer que provei do mais sincero amor, uma historia de aventura, verdades, mentiras, tragédia, alegrias e tristezas e assim como toda boa historia tem começo meio e FIM.

PS: Obrigada por ter se permitido descobrir o amor comigo! E nunca vou esquecer do pedaço de mar, rio, lagoa, floresta, flores, borboletas, frio, calor, seco e molhado e do só nosso Ovo de páscoa. Lindo por fora, com uma casca doce e saborosa e com um conteúdo perfeito e muito desejado.

sábado, 23 de outubro de 2010

Recordando

Postei no blog esse poema a muito tempo e ultimamente tenho pensado tanto nele que resolvi postar novamente.

"Deliberar rima com amar.
Rima, mas não combina.
Porque quando o assunto é o amor a deliberação – resolução, decisão – é cruel, injusta, ou até inútil.
Quem resolve não ama, ou pelo menos pensa que não ama.
Quem é resolvido geralmente ama, ou pelo menos pensa que ama.
E como o sentimento do amor não é deliberável em si, alguém sempre fica assim, mal resolvido, condenado a uma condição contra a própria vontade.
Quando um não quer, dois não amam.
Alguém machuca e alguém sai machucado.
Alguém se despede e alguém é despedido.
Alguém chora de culpa e alguém chora de dor;

E mesmo que eu ame todos os seus defeitos, isso não é o suficiente para suprir meu desejo de planar e vagar sem rumo, sem hora, sem telefone.
E por mais que me doa te maltratar assim, fecho a porta e não olho para trás. E me sinto, cinicamente leve.
Me odeie. A verdade é que não existem desculpas.
Não existem sentimentos nobres.
Existe a vontade de matar todas as vontades químicas, lascivas e vaidosas que ainda não vivi".


Marcia Pedralino

A cabeleireira




Ontem fui ao teatro prestigiar uma colega de faculdade que encanta o coração, mente e alma com a sua arte. A peça é baseada no texto da portuguesa Inês Pedrosa, e fala sobre a realidade de uma mulher que foi criada em um sistema machista que choca, faz gritar e chorar. Ontem tive o prazer de levar minha mãe para ver essa mulher cheia de marcas e dor dessa criação, que sofreu calada por anos, e foi muito positivo ver minha mãe se reconhecendo na cabeleireira e querendo se libertar da criação que ela recebeu.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Seguindo os sinais...

O universo ontem me mostrou muitos sinais de afeto, coisa da qual achei que as pessoas já tinham se esquecido. Eu perguntei e ele respondeu de forma inesperada e mágica!

sábado, 9 de outubro de 2010

Em trânsito- Elton Rivas



DOMINGO, 10 de outubro.

Horário: 17 horas (hora de Brasília).

Onde: TV Cultura (Programa A´Uwe, com Marcos Palmeira)

Identidade



Como é engraçado reconhecer aquilo que é seu vendo a diferença do outro, como diz alguns teóricos somos espelho do outro e a partir do reconhecimento da diferença que se firma a identidade.
Vendo muitas diferenças e reconhecendo a identidade da borboleta bom isso! Se descobrindo!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Não faça dos sentimentos algo desonesto

Porque as pessoas transformam sentimentos puros em algo desonesto, porque a banalização das palavras amor, amizade, carinho, respeito?????
Busco compreender o porque profetizar palavras das quais o coração não sente. O ser humano a cada dia me assusta mais.

Chego na rodoviária….

Saio do ônibus e tenho a impressão de estar na Bolívia um pouco mais desenvolvida. As pessoas aqui parece boliviano, indígena, a rodoviária é bem movimentada, sinto que o clima e o sol aumento. Tiro meu moletom e já começo a transpirar com o clima bem particular dessa cidade.

Revejo minha irmã, no ultimo mês tenho respeitado e amado muito a mulher que minha Irma se transformou, cada vez que olho para ela vejo mais beleza em sua alma.

Chego na casinha que vai me acolher essa semana, sinto a energia desse lugar, me acalma, nem sinto saudade da minha casa e da minha vida. Acho que era esse o sentimento que queria sentir, não sentir saudade daquela borboleta que mora lá, que como a musica faz todo dia tudo sempre igual.

Minha alma dança, sente o cheiro desse lugar, sente a energia escuta em meio a um blues e outro, passarinhos dando boas vindas!

Que a paz possa sempre me dar esse colo que meu corpo, mente e alma precisa.

domingo, 3 de outubro de 2010

Arrumando as malas

É preciso força pra sonhar e perceber que a estrada vai além do que se vê


Como é bom arrumar as malas, cada peça colocada é uma esperança NO MEU CASO, de uma semana tranqüila, nos últimos dias vivo procurando a tranqüilidade e busco tanto ela que acabo a perdendo de vista e deixo ela passar.

Estou cheia de expectativa dessa semana fora, ter um encontro comigo, me resgatar dessa bagunça de sentimentos e atitudes, me encasula e quem sabe sofrer uma grande metamorfose e voltar uma bela borboleta de alma e corpo leve.

Estou indo com o objetivo de colocar meus pés no chão e parar de buscar algo que eu não sei o que é, e nem onde encontrar.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010